Capítulo 8
It's a new year
No dia seguinte Dianna pegou o celular e discou o número de Harry. Estava confusa. Já faziam quatro dias em que ele parecia querer evitá-la a qualquer custo. Estava seco e distante, o que a fazia tremer, pois ele estava tão diferente do Harry que a beijou e que disse que a amava com tanto carinho.
-Alô. – Harry respondeu seco.
-Harry, eu... – Dianna engoliu a seco. – Queria saber se você está bem. – Disse.
-Eu estou ótimo, Dianna. – Harry disse curto e grosso.
-Tudo bem. – Dianna suspirou. – É que há quatro dias você parece pensativo e distante e eu queria entender se tem algo te incomodando. – Dianna torceu o lábio.
-Dianna... – Harry riu irônico. – Eu tenho trabalho e responsabilidades, não posso ficar o tempo todo andando atrás de você e ligando, nem nada. – Ele disse sentindo dor no coração por ter que tratá-la assim, mas sabia que no dia seguinte na consulta com o Sr Andrews ele o ameaçaria se continuasse com Dianna, e Harry precisava fazê-la querer se afastar dele para que não fosse tão difícil ter que terminar tudo o que eles estavam construindo.
-Está certo. – Dianna disse seca. – Boa noite, Harry. – Ela desligou. Harry apenas bufou com raiva.
Sr Andrews estava em sua nova sala mexendo em alguns papéis sobre a mesa. Antes de se sentar ele olhou o relógio enorme que havia na parede, perto da porta. Ao se sentar ouviu um barulho de batida na porta e sem demora se levantou para abri-la. Era Harry quem batia, ele chegara para sua primeira consulta na terapia, e mantinha uma expressão de tristeza e seriedade em seu rosto.
-Bom dia, Harry, como está? – Sr Andrews disse dando espaço para que Harry entrasse.
-Um pouco desconfortável com tudo o que disse. – Disse Harry entrando devagar. – Pensei a semana inteira sobre, não consegui dormir nada nas últimas noites, tenho me sentido péssimo, e não consegui me aproximar da Dianna nenhuma vez porque mil coisas passavam pela minha cabeça. – Harry se sentou pondo a cabeça abaixada apoiada apenas pelas mãos.
-Não se sinta assim, Harry, meu jovem, você tem muita vida pela frente, muito tempo para encontrar uma mulher para amar, casar, construir uma família de verdade. – disse Edward se voltando para Harry.
-Por que eu não posso amar, casar e construir uma família “de verdade” com ela? – Harry se pôs de pé e começou a andar pela sala.
-Você tem que entender que não é possível um aluno e um professor independente da idade de ambos se relacionarem. – Ele sorriu.
Harry permaneceu em silêncio andando pela sala antes de voltar seus olhos para Edward. – Então o que eu devo fazer? – Ele riu torto e forçado, tentando de todas as maneiras disfarçar tudo o que sentia.
-Harry... – Edward tossiu para limpar a garganta. – Não quero que me leve a mal, eu gosto de ser amigo dos meus pacientes. – Disse fazendo Harry encará-lo fielmente. – Mas sou um profissional, e não posso desmerecer os valores que me levaram a este diploma. – Sorriu torto.
-O que quer dizer com isso, Sr Andrews? – Harry o encarou com dor nos olhos.
-Você terá que dá um fim nisso, senão... – Ele disse vagarosamente fazendo uma breve pausa.
-Senão... – Harry disse em tom de dúvida prevendo a resposta do psicólogo.
-Senão terei que denunciá-lo ao conselho de professores de Seattle por assédio a menor. – Ele disse num tom sério fazendo Harry bufar de raiva. – Me perdoe, Harry, mas preciso agir conforme manda a ética, e zelar pelo bem estar dos alunos e dos professores. – Edward levou uma das mãos ao ombro direito de Harry que mantinha a cabeça cabisbaixa. Depois de um minuto silencioso Harry levantou a cabeça para encarar o psicólogo que o olhava fielmente.
– Eu darei um fim. – Disse curto e grosso. Edward apenas assentiu, dando-lhe um breve sorriso em apoio.
Estava ventando fortemanete lá fora e a neve caia insistentemente. Duan esfregava as mãos uma na outra enquanto procurava por Rachel nos corredores amontoados. Quando ele finalmente a avistou mexendo em seu armário distraída correu em sua direção.
-Rachel! – Ele chamou fazendo-a olhar para ele.
-Oi. – Ela disse seca antes de voltar a encarar o armário.
-Sei que você está com raiva de mim, e eu sei que errei com você no natal, mas, por favor, me perdoe. – Ele pediu.
-Olha, Duan, eu acho melhor mesmo a gente ficar longe por um tempo. – Rachel disse grosseiramente antes de fechar o armário. – Depois da publicação do jornal falando que temos um caso, e do que aconteceu na sua casa no natal eu realmente preciso de um tempo. – Ela disse sem graça. – Até porque imagino que a Belatrix queira você bem longe de mim. – Rachel sorriu torto.
-Rachel, não precisa ser assim, por favor, eu não quero me afastar de você, eu não consigo. – Ele disse segurando em sua mão.
-Não faz assim, Duan, por favor. – Rachel soltou sua mão da dele. – Sabe que não posso ser só sua amiga... – Ela disse tristonha antes de se virar. - Tchau. – Ela disse e logo se pôs a caminhar deixando Duan ali parado observando-a.
-Droga! – Duan bufou se virando e esbarrando em Harry que carregava uma aparência totalmente pálida. – Hazz? – Ele perguntou. – O que houve? – Perguntou.
-Preciso conversar. – Harry disse puxando-o até sua sala. Duan entrou logo depois dele e fechou a porta atrás de si.
-Harry, tá me assustando, o que você tem? – Duan perguntou encarando-o.
-O novo psicólogo da escola descobriu sobre mim e a Dianna. – Ele engoliu a seco antes de coçar os olhos.
-E agora? – Duan arregalou os olhos.
-E agora que eu vou ter que dar um fim nisso. – Harry bufou.
-Dar um fim? – Duan franziu o cenho. – Como assim? – Se aproximou para encarar melhor Harry.
-Vou ter que dar um fora na Dianna de uma forma que ela me odeie tanto que fique longe. – Harry disse com a voz tremula.
-Espera... eu achei que estava amando. – Duan disse num tom incomodado.
-Eu estou, Duan, eu a amo loucamente, mas eu não tenho escolha, sou professor dela, se eu permanecer nessa loucura eu perderei meu emprego. – Disse cabisbaixo.
-Harry, que se dane seu emprego! Encontrou a mulher da sua vida e vai abrir mão dela por causa disso? – Duan bufou com raiva.
-Não me diga o que fazer, Duan, não consegue nem se decidir se ama sua namorada ou a Rachel. – Harry disse com raiva. – Eu não posso perder meu emprego, não dessa forma, não poderei lecionar nunca mais, você sabe disso. – Ele disse nervoso.
-Você é mesmo um covarde, não é?! – Duan riu. – Ela ama você, e você vai partir o coração dela depois de envolvê-la como envolveu. – Duan disse irritado.
-Eu sei, Duan, e eu me odeio por isso. Eu me sinto a pior pessoa do mundo, e ainda nem sei como vou conseguir olhar nos olhos dela e fingir que eu não a amo porque a verdade é que ela é a mulher da minha vida! – Disse e logo em seguida fez uma breve pausa para se acalmar. – Pode fazer uma coisa por mim? – Perguntou enquanto Duan o encarava. – Cuide dela. Ela vai precisar de alguém forte ali, protegendo ela de mim. – Pediu.
-Farei isso. – Duan disse seco antes de dar as costas e sair da sala.
Alguns dias depois, Peter estava com seu carro estacionado na frente da casa de Courtney que ao avistá-lo correu para seu encontro. Ele sorriu ao vê-la. Ela estava linda, e ele só conseguia pensar nisso naquele momento. Os cabelos loiros voando enquanto ela corria e aqueles olhos azuis que brilhavam toda vez que ela sorria, coisa que fazia constantemente. Ela era incrível, mas ele preferia não pensar muito sobre o assunto.
-Então aonde vamos? – Ela sorriu encarando-o.
-É uma surpresa. – Ele disse antes de depositar um beijo em sua bochecha.
-Começou bem. –Ela disse ainda com as bochechas coradas. – Meninas amam surpresas, apesar de algumas dizerem que não. – Ela riu.
Peter dirigiu alguns minutos antes de chegar a um campo aberto onde havia um parque montado colorido de cores vivas. Courtney sorriu ao avistar o lugar. Ele estacionou com cuidado em uma das vagas e deu a volta no carro para abrir a porta pra Courtney que apenas sorriu como se aprovasse a atitude dele para um primeiro encontro fictício. Ela segurou firme sua mão e desceu do veículo para encarar fielmente cada detalhe dos brinquedos montados, das barracas coloridas. O lugar era lindo, totalmente a céu aberto, iluminado naturalmente pela luz que emanava do sol que parecia um pouco mais quente hoje apesar da estação invernal. A brisa era suave o que faziam os cabelos de Courtney voarem delicadamente, o que Peter amava observar.
-Esse lugar é lindo. – Ela disse sorrindo antes de encará-lo. – E você está lindo, eu adorei essa blusa. – Ela riu se aproximando e colocando a mão sobre o peito dele para abotoar um dos botões que havia se soltado. Ele suspirou encarando-a. – Mas não me parece ser um dos lugares favoritos da Santana. – Ela sorriu antes de encará-lo também.
-Na verdade, eu pensei que esse seria um dos seus lugares favoritos. – Ele disse. – Afinal, ainda que seja treinamento, é com você esse encontro e não com ela. – Peter sorriu fazendo Courtney rir frouxo. -Bom, eu pensei em brincarmos um pouco. – Ele disse. – Vamos na montanha russa? – Perguntou. Courtney apenas sorriu sapeca assentindo a oferta dele. Conforme o dia fora se passando, eles foram em todos os brinquedos do parque, sem deixar faltar nenhum se quer. Algumas peças de teatro também foram assistidas, e Peter até conseguiu alguns ursinhos nas barracas de prêmio que fez questão de dar a ela. Os dois riam descontraídos em cada local onde iam, e a cada algodão doce ou maçã do amor uma guerra de comida se iniciava entre os dois. Era engraçado pra Peter conseguir se sentir tão bem com ela. Courtney realmente estava se tornando alguém que ele amava ter por perto, uma amiga sem igual, que nenhuma outra pessoa poderia substituir. E nossa, como ele amava vê-la sorrir, e ela fazia isso como ninguém, parecia sempre estar feliz e isso o deixava encantado. Admirava cada movimento dela, cada ação pura como dar um de seus três cachorros de pelúcia que Peter ganhara pra ela pra uma pequena menina que chorava por não ter conseguido ganhá-lo. Como ela conseguia ser tão especial sem nem sequer se esforçar? Ele não sabia responder, mas gostava daquilo. De repente um senhor se aproximou deles com um pequeno violão em mãos, entoando uma canção conhecida. Sua voz era suave, e ele parecia estar apenas conversando, sem dar realmente início a melodia pelo seu violão. Ele encarou Peter e proferiu:
- Isn’t she lovely? Isn’t She wonderful? - E apontou para Courtney que sorriu com as bochechas coradas. – Isn’t she precious? Less than one minute old. I never thought through love we'd be making one as lovely as she, but isn't she lovely made from love. – Disse fazendo Peter sorrir enquanto a observava com os olhos fitados nele. Não demorou muito para que ele começasse a usar o violão, dando início a melodia, sendo acompanhado por outros músicos que tocavam também em violões enquanto sapateavam no ritmo da música, cantando junto ao senhor. Courtney sorriu e logo começou a sapatear junto a eles, e ainda que sem os sapatos especiais ela fazia-o com perfeição. O sorriso em seu rosto enquanto executava aqueles passos deixaram Peter em um tipo de transe, enquanto um sorriso bobo se formava ao ouvir cada palavra cantada pelo grupo e via Courtney rindo enquanto dançava descontraída agora com algumas crianças junto a ela. Ela ria segurando nas mãos de uma pequena menina e girando-a no ar enquanto Peter se mantinha ali, encarando atentamente cada movimento descompassado e natural dela.
Quando a música finalmente terminou ele se aproximou dela e ainda continha o mesmo olhar bobo de admiração. Courtney estava sem graça, ela sabia que se empolgava facilmente com este tipo de coisa, mas quando ele a elogiou por isso, ela realmente se sentiu feliz. Eles foram caminhando para a sala de espelhos. Caminhavam lado a lado encarando suas imagens refletidas em vários ângulos e formas diferentes sem dizer uma só palavra.
-Eu amei o dia de hoje. – Ela disse enquanto Peter sorria com as mãos nos bolsos, a fim de quebrar o gelo que por motivo nenhum aparente se instalou ali. – Obrigada pelos ursinhos, eu adorei mesmo. – Ela riu.
-Também adorei o dia de hoje. – Peter riu de volta. – Fui aprovado então? –Ele perguntou parando na frente dela algo que a fez rir frouxo antes de responder.
-Com honras. – Courtney sorriu e logo em seguida mordeu um pedaço da maçã do amor que Peter havia dado a ela sujando sem perceber seu nariz. Peter riu ao encará-la. – O que foi? – Ela arregalou os belos olhos.
-A mocinha sujou o nariz de melado. – Ele riu se aproximando ainda mais e passando seu dedo na ponta do nariz dela para limpá-la, enquanto os olhos dela focavam fielmente cada movimento das mãos dele e seus lábios formavam um sorriso bobo.
-Obrigada. – Ela disse num sussurro. Ele estava perto e sorria enquanto olhava pra ela. Peter não sabia exatamente o que estava fazendo agora, só sabia que queria continuar daquele jeito com ela, encarando seus olhos azuis que brilhavam intensamente toda vez que ela sorria pra ele. As mãos dele então escorregaram pelo braço de Courtney que se sentia totalmente gelada agora.
-Obrigado você por ser tão incrível. – Ele sorriu.
-Não sou incrível. – Courtney sorriu antes de abaixar a cabeça.
-É sim, você é maravilhosa. – Ele sorriu fazendo as bochechas dela corarem, mas percebendo isso ele achou melhor mudar de assunto. – Eu refiz minha declaração daquele dia, será que é um bom momento pra falar? – Ele perguntou fazendo-a corar.
-Claro, acho que é o momento ideal. – Ela sorriu torto. Peter rapidamente com seu corpo junto ao dela segurou firme em suas mãos e encarou seus olhos.
-Santana... – Ele sorriu enquanto Courtney apenas o encarava. – Nunca fui do tipo que se apaixona muito facilmente, e sim, eu sei que a minha fama é péssima e que uma garota incrível como você quer um príncipe e não um sapo, mas acredite quando eu digo que estou me transformando porque eu te amo. – Ele disse. Courtney sentiu um arrepio lhe percorrer a espinha.
Escute Isn’t she lovely, Glee
Escute We can't stop,Boyce Avenue.
Ela se sentiu incomodada por ouvir aquilo, e só conseguia se perguntar o motivo de estar se sentindo assim. – Eu espero que me dê uma chance de provar a você que eu posso ser muito mais do que isso. – Ele sorriu e sem perceber se aproximou ainda mais agora tirando uma mecha do cabelo dela que caía sobre seu rosto. Sua mão em seguida escorregou pelo seu rosto. Os dois suspiraram se encarando de forma intensa e nenhum deles sabia exatamente o porquê daquilo e o que sentiam ao fazer isso, mas logo se afastaram ao ouvir um senhor informando que o parque ia fechar naquele momento. Ela se afastou tentando despertar de seu transe. – O que você achou, Court? – Ele sorriu perguntando.
-Ela vai se apaixonar. – Courtney disse séria e ainda um pouco ofegante, fazendo-o franzir o cenho. – Com certeza. – Completou.
-Acha mesmo? – Ele sorriu frouxo. – Quer dizer, eu sei que foi meio cafona, mas... – Ele disse, mas logo fora cortado por Courtney.
– O amor é clichê. – Ela riu. – Bom, eu preciso ir pra casa agora, será que você pode me levar? - Ela pediu. Peter assentiu e os dois caminharam até o carro. Depois de algumas horas estavam na casa dela. Courtney sorriu pra ele e agradeceu por tudo, mas rapidamente correu para dentro de sua casa. Peter encarou o vazio e sorriu ao pensar no que acabara de acontecer. Os olhos de Courtney pareciam estar mais fortes do que nunca em sua mente e ele só conseguia sorrir, mas de repente como se pensasse na loucura que isso era preferiu ligar o motor do carro e dar a partida para sair logo dali. Da varanda de seu quarto, Courtney o observava indo embora e suspirava com medo do que acabara de sentir. Peter era apaixonado por Santana, ela já tinha conseguido perceber isso e não podia de maneira alguma sentir algo além de amizade por ele, e não iria.
Candy e Paul se beijavam intensamente no sofá da casa dela. A casa estava vazia, e os dois não haviam tido oportunidade essa semana para ficarem juntos da maneira que queriam. Ela estava a essa altura deitada sobre Paul que segurava firme em seu quadril puxando-a pra mais perto enquanto beijava intensamente seu pescoço.
-Paul... – Candy sussurrou com as bochechas coradas.
-Sim... – Ele disse ainda beijando seu pescoço.
-Quer ir pro meu quarto? – Candy perguntou fazendo-o encará-la com um semblante confuso.
-Que tipo de proposta é essa? – Paul perguntou confuso.
-Exatamente a que está pensando... – Candy riu frouxo ainda sem graça. Ela já havia feito isso antes, apenas uma vez na verdade, e queria ter isso com Paul, já que a primeira vez não fora marcada com muito amor como seria agora com ele. Paul sorriu e se sentou sem graça.
-Você já fez isso alguma vez? – Ele perguntou com um semblante um pouco incomodado.
-Bom, já, mas só uma vez e se quer saber eu odiei. – Candy sorriu.
-Eu nunca fiz isso... – Ele se levantou e começou a caminhar pelo local. – Pode rir de mim, mas é a verdade, eu sou um nerd e não sou muito desejado. – Reclamou. – Nossa como isso é humilhante! – Completou.
-Humilhante? – Candy perguntou ainda o encarando. – Por que isso é humilhante? – Perguntou.
-Vai ser a minha primeira vez, Candy, e não vou ser eu quem vai estar tentando te ensinar as coisas, ou tentando fazer da noite perfeita, e sim você! – Ele disse bufando. –Não me entenda mau, eu não sou machista, e eu quero muito ter isso com você, mas eu queria que estivéssemos aprendendo isso juntos, queria ser especial pra você. – Disse.
-Paul... – Candy se levantou e caminhou até ele. – Você vai ser especial. – Ela acariciou seu rosto. – A minha experiência não é tão vasta assim. – Riu fazendo ele soltar uma risada leve também. – E se quer saber, foi horrível a primeira vez, eu bebi demais e deixei acontecer com um cara que não significava nada pra mim e que não se preocupou nem um pouco em me fazer sentir bem e especial naquela noite. – Candy disse. – Mas você vai ser diferente porque eu te amo, e sei que vai cuidar de mim com todo o carinho que tiver. – Completou. Paul suspirou antes de encará-la e sorrir. Ele logo voltou a beijá-la da forma mais intensa que pôde e os dois ainda em meio aos beijos caminharam para o quarto. Candy logo tirou a blusa de Paul que junto a ela se deitou sobre a cama estando por cima dela. Ele logo começou a beijar seu pescoço e aos poucos foi descendo até seu busto. Candy rapidamente tirou sua blusa ficando apenas de sutiã, coisa que Paul logo fez questão de tirar também. Aos poucos os dois iam se envolvendo numa espécie de transe que tornava do momento simples, desajeitado e inusitado o mais especial que podiam imaginar. Logo eles tiraram os restos de peças que ainda lhe cobriam os corpos, e Paul delicadamente beijava cada pedaço do corpo dela que sorria a cada toque dele. Ele também sorria a cada vez que Candy deixava suas mãos deslizarem sobre ele, o que lhe causava um arrepio desde a espinha. Alguns longos minutos depois, ele estava nela, com todo o cuidado que tinha. Paul sentia seu corpo ficar cada vez mais quente enquanto ouvia a voz dela em meio ao momento. Ele deixava suas mãos percorrerem o corpo dela enquanto fazia movimentos delicados que a deixavam em transe. Ele aos poucos ia aumentando a velocidade de seus movimentos fazendo-a deixar escapar alguns gemidos incontroláveis assim como ele. Candy suspirava em meio a sensação que tinha agora, que era de longe a melhor que já havia tido. Paul era cuidadoso, e apesar de não ter feito aquilo antes a fazia sentir como se soubesse exatamente o que estava fazendo e o que deveria fazer depois. Ele parecia perfeito. Tão perfeito que era como se ela estivesse tendo essa experiência pela primeira vez. Depois de pouco mais de uma hora os dois estavam deitados juntos um ao outro. Candy tinha sua cabeça no peito de Paul que acariciava levemente seus cabelos.
-Fui um bom aluno? – Ele perguntou sem graça. Candy o encarou e sorriu.
-Estava mais pra professor. – Ela riu. – Tem certeza de que não fez isso antes? – Perguntou.
-Acredita que não fiz? – Paul riu falando em tom de brincadeira. – Foi a melhor noite da minha vida, Candy, e eu amo você. – Ele disse. – Eu não quero mais me esconder de todo mundo, eu quero ser seu namorado oficialmente, quero poder andar de mãos dadas com você na frente de todos. – Ele disse antes de beijá-la intensamente levando-a para cima dele.
-Eu sei e eu também quero isso, e sei que está sendo difícil ficarmos escondidos, mas eu prometo que após as Regionais eu vou falar com a Bella e vamos ficar juntos publicamente. – Candy acariciou seu rosto. Paul torceu os lábios.
-Tudo bem, mas não falta muito pra esse regional, não é? – Ele perguntou fazendo-a rir.
-Na verdade faltam três meses... – Candy sorriu sapeca.
-Ahhh, Candy, três meses? – Ele perguntou incomodado. – Isso é muito tempo. – Completou.
-Eu sei, meu amor, mas eu juro que vou falar com ela, e aí vai ficar tudo bem, e eu também prometo que até lá teremos muitas aventuras com nossos encontros as escondidas. – Ela fez cara sensual que o fez corar. – Ou vai me dizer que não está achando excitante nossos encontros proibidos? – Ela riu fazendo-o rir também.
-Como você consegue me convencer assim? – Ele perguntou e logo voltou a beijá-la.