Capítulo 10
Surprise, I love you
Courtney dançava descontraída ao lado de Peter quando de repente um outro rapaz do time, o mesmo que falou com ela nos jogos festivos de halloween, chamado Tommy, se aproximou dela com um sorriso encantador. Tommy era alto, tinha o corpo bem definido, cabelos cacheados que escondiam levemente belos olhos castanhos.
-Oi, Court. – Ele disse fazendo Peter encará-lo.
-Ah, oi, Tom! – Courtney sorriu de volta pra ele.
-Pensei que talvez você quisesse dançar comigo. – Tom disse sem graça, com as bochechas coradas.
-Foi mal, cara, mas ela tá dançando comigo. – Disse Peter um pouco incomodado. Courtney o encarou.
-Pet, vai lá falar com a Santana, e eu aproveito e danço um pouco com o Tom. – Ela disse antes de sorrir e dar um tchau pra ele com a ponta dos dedos, Logo ela deu a mão para Tom e os dois se abraçaram no meio da pista para dançar uma música lenta. Peter bufou.
-E aí cara. - Disse John se aproximando.
-E aí, John. – Peter disse desanimado e pegou um copo de ponche que logo deu uma longa golada.
-Algum problema? – John perguntou também sem muito ânimo.
-Sei lá, é que eu tava dançando com a Court e de repente o Tom apareceu e tirou ela pra dançar e agora eu to sozinho. – Peter riu torto.
-Entendi. – John sorriu. – Pelo menos a tem por perto, são amigos. – Ele encarou Penny que parecia fingir que ele não estava ali enquanto conversava com algumas meninas do grêmio.
-Você ainda gosta da Penny depois de todos esses anos? – Peter riu com sua própria pergunta.
-Nem todos conseguem desapegar tão fácil. – John fez uma careta e logo suspirou. – Estávamos nos aproximando e sinceramente o clima rolou várias vezes, mas aí ela se afastou do nada e mal olha na minha cara agora e eu não sei porquê. – Suspirou.
-Pelo menos ela não está com outro cara e esfregando isso na sua cara. – Peter falou agora um tanto raivoso vendo como Tom segurava Courtney enquanto dançava junto a ela. John franziu o cenho.
-Está com ciúmes? – Perguntou John dando uma risada leve.
-Claro que não, nós somos só amigos, e eu sou louco pela Santana. – Disse.
-Bom, então por que não vai atrás da Santana? Ela está bem ali sentada sozinha. – John apontou com a cabeça.
-Tem razão. – Disse Peter animado e logo caminhou até Santana. – Santana! – Ele exclamou fazendo-a virar os olhos.
-Que foi, Peter? – Santana sorriu irônica.
-Sabe é que eu estava ali parado e queria perguntar, se eu estou no céu... – Peter falou fazendo Santana encará-lo com um cenho franzido. – Porque você parece um verdadeiro anjo pra mim. – Ele completou com um sorriso frouxo, mas Santana só conseguiu rolar os olhos demonstrando desagrado.
-Me prometa que nunca mais na sua vida vai falar isso pra uma garota? – Santana perguntou irônica fazendo Peter engolir a seco devido a vergonha.
-Quer dançar? – Perguntou. Nesse momento Santana encarou Brandon que apenas bebia um pouco no canto da festa sem dar muita atenção para suas inúmeras tentativas até então de chamar sua atenção. Ela novamente encarou Peter.
-Tudo bem. –Respondeu e logo estava abraçada a Peter no meio da pista de dança. Courtney observou os dois de longe, ainda com a cabeça no ombro de Tom, sorriu de leve, com um certo ar de tristeza.
-Poxa, Santana. – Peter vibrou abraçando-a forte pela cintura fina. Ela apenas observava Brandon para ver se ele estava olhando para aquela cena, porém ele parecia nem notar. – Fico feliz que você esteja me dando uma chance pra conquistar você. – Peter sorriu e tentou se aproximar para beijá-la, mas logo Santana despertou de seu transe e o parou.
-Ei, bebezão, vá com calma. – Ela disse debochadamente. – Não pira, tá legal, Peter, eu não estou te dando chance nenhuma, é só uma dança pra chamar a atenção do Brandon e adivinha, não deu certo, então pode me largar, obrigada, você dança super mal. – Ela sorriu torto antes de se soltar dos braços fortes de Peter e sair andando deixando-o ali sozinho.
-Que merda. – Peter bufou pra si mesmo. Antes de deixar a pista ele encarou novamente Tom e Courtney que agora conversavam e riam. Tom acariciou o rosto dela o que fez Peter se sentir completamente irritado. Ele não entendia bem o porquê, mas não gostava do que via, tinha medo que alguém a machucasse e não iria permitir isso, ela estava se tornando sua melhor amiga, e ele a amava dessa forma, mas ainda assim aquele incomodo que sentia vendo aquela cena parecia mexer com muito mais de Peter. Ele riu sozinho em negação, e logo saiu caminhando para longe da pista de dança.
-E então, por que quis vir aqui pra fora? – Perguntou Daniel se sentando na grade da varanda.
-Está mais fresco e com menos gente. – Dianna respondeu se sentando ao lado dele.
-Que bom que pensou nisso, porque assim ficamos a sós. – Danny colocou a mão sobre o queixo de Dianna e o puxou pra perto de seu rosto. Ele depositou um selinho nos lábios de Dianna primeiro, até que depois sua mão foi até a cintura dela e a puxou pra sua frente. Dianna delicadamente colocou suas mãos no rosto de Daniel. De repente o beijo foi interrompido quando os dois ouviram um barulho de latas caindo vindo de trás da casa.
-O que foi isso? – Dianna se afastou.
-Não sei, parece que vem de trás da casa, melhor eu ver o que é. – Daniel se ajeitou de pé.
-Não, fica aqui, pode ser perigoso. – Dianna segurou sua mão.
-Calma, Di, deve ser algum bicho, esse bairro é seguro. – Daniel depositou um beijo em sua bochecha e caminhou para trás da casa.
-Cuidado! – Dianna gritou enquanto ele se afastava. Ela se sentou sobre a grade novamente e cruzou os braços esperando a volta de Daniel que provavelmente demoraria um pouco. De repente duas mãos seguraram firme em sua cintura fazendo-a dar um grito que logo foi calado por uma dessas mãos. Quando as tais a viraram para chocar-se contra o corpo seus olhos se sentiram aliviados e ao mesmo tempo irritados ao encarar os de Harry.
Escute Hurricane, Bridgit Mendler
-Você está louco? Quer me matar de susto? – Perguntou Dianna se soltando dele.
-Por que veio aqui pra fora com ele? – Harry arqueou a sobrancelha.
-Aprendi com você a fazer tudo muito bem escondido. – Dianna riu sarcástica.
-Então tem que melhorar porque eu pude ver vocês saindo e vindo pra cá, assim como eu o vi dando um beijo na sua mão antes de ir procurar algo que supostamente fui eu. – Harry rolou os olhos.
-Espera, foi você quem derrubou as coisas lá atrás? – Dianna franziu o cenho.
-É eu derrubei umas garrafas da minha garagem, tenho esse direito, não? – Harry sorriu. Dianna sorriu de volta.
-Você é louco, Harry Evans, o que você quer afinal? – Dianna levou as mãos à cintura.
-Só quero que me diga o que vocês dois tem, eram só amigos até onde eu sabia e agora ficam saindo escondidos por aí, os dois sozinhos e ele te dá presentes que substituem os meus...-Harry foi interrompido pela voz raivosa de Dianna.
-Isso não é da sua conta! – Reclamou. – Você trouxe a sua namorada pra minha festa, e a beijou na minha frente, estava dançando agarrado com ela, e ainda acha que merece alguma satisfação? – Seu tom aumentou.
-Ah, eu sou sempre errado, não é? – Harry disse indignado. - Você e eu terminamos fazem três semanas e você que se dizia tão apaixonada já está com outro cara, um que por sinal sempre deu mole pra você inclusive quando estávamos juntos ainda, quem me garante que nunca tiveram nada? – Harry sorriu irônico.
-Ah não! A errada sou eu, não é mesmo? Terminamos fazem três semanas e no mesmo dia você já estava com a linda e madura Chloe! – Dianna revirou os olhos. – Não venha me dar lição de moral porque no momento sua moral está negativa. – Sua voz era grosseira.
-Você é uma cabeça dura. - Harry disse entre os dentes.
-E você um medroso! – Dianna se aproximou dele para dizer. Harry a encarou de perto. -E um louco inconsequente. – Dianna balançou levemente a cabeça em sinal de positivo enquanto Harry a observava por inteiro a região da face.
-Eu sou louco por você. – Harry pôs a mão no rosto de Dianna e o puxou pra perto do seu. Quando seus lábios se tocaram Dianna não pôde mais resistir e levou suas mãos ao rosto de Harry. Sua barba por fazer espetava os dedos de Dianna. Harry rapidamente levou a outra mão a sua cintura para puxá-la pra mais perto. Era como um choque quando se beijavam, os lábios de Dianna pareciam colar nos de Harry, não queria soltá-lo. Quando o barulho da maçaneta girando se fez presente os dois se afastaram num pulo. Era Chloe, e nesse mesmo momento Daniel voltou de trás da casa.
-O que está acontecendo aqui? – Perguntou Chloe colocando as mãos na cintura.
-Então Dianna, é isso: o número de ligações PI entre os carbonos é que determina, entendeu? – Harry disfarçou.
-Química no dia do aniversário, Di? – Riu Daniel se aproximando e pondo seu braço em volta de Dianna.
-Pois é, eu fiquei com uma dúvida enorme de repente, fiquei com medo de esquecer de perguntar, e como o senhor Evans estava aqui fora...- Ela travou sem saber o motivo dele estar ali senão o de ir atrás dela.
-Pegando o remédio no carro. -Harry completou sua frase. – Que por sinal estava horrível, mas eu já tomei. – Ele sorriu nervoso.
-Bom, então podemos entrar, não é mesmo? – Disse Chloe suspeitando de algo.
-Claro que sim, vamos! – Disse Harry sorrindo. Chloe adentrou devagar, de costas para Harry que encarou Dianna sem graça por um momento antes de entrar também. Dianna agarrou o braço esquerdo com o direito, tentava disfarçar o que tinha acontecido principalmente por causa de Daniel.
-Não tinha nada lá atrás, só umas garrafas caídas perto da garagem do senhor Evans, algum rato deve ter esbarrado, mas como não vi nenhum, deixei por isso mesmo. – Danny disse sorrindo. – Você está bem? –Ele arqueou a sobrancelha percebendo que Dianna estava fora de si, voando em pensamentos desconhecidos por ele.
-Sim. – Dianna parecia acordar de um pesadelo, seus olhos estavam arregalados. – Eu estou bem, é que eu estou morrendo de sede, acho melhor entrarmos, a festa é minha, e estão todos lá dentro e eu aqui fora. É grosseria, não acha? – Ela gaguejou um pouco.
-Talvez, mas me dá um último beijo antes de entrarmos? – Daniel a abraçou pela cintura. Dianna sorriu nervosa quando ele se aproximou dela. Não sabia o que fazer, se sentia péssima. Quando os lábios de Danny tocaram os seus ela tremeu de cima abaixo, e o beijo não durou mais de cinco segundos, ela rapidamente se esquivou deixando-o completamente confuso.
-Vamos entrar! Eu to com muita sede, sério. – Dianna deu as costas e abriu a porta adentrando rapidamente. Confuso Daniel entrou em seguida, atrás dela.
-Tudo bem. – Ele sussurrou entrando também.
-Eu vou ali falar com a Gio! – Dianna avisou atordoada enquanto caminhou na direção de Giovanna que dançava abraçada a Mike. -Gio, preciso de você. – Dianna disse com os olhos arregalados. – Desculpa, Mike. – Pediu.
-Tudo bem. – Mike riu. – A propósito, feliz aniversário, Di, não tinha conseguido te achar ainda pra dizer. – Ele riu se inclinando para dar um abraço em Dianna que sorriu retribuindo o aperto.
-Obrigada. – Dianna sorriu simpática.
-O que houve, Didi? – Perguntou Giovanna se virando pra amiga.
-Podemos ir ao banheiro conversar? – Dianna disse ainda nervosa.
-Tudo bem. – Ela acenou com a cabeça. –Já volto. – Giovanna se pôs na ponta dos pés e depositou um selinho nos lábios grossos de Mike.
-Tudo bem, anjo. – Ele disse sorridente. – Vou falar com o Peter. – Mike deu uma piscadela para Giovanna e caminhou até Peter que estava sentado sozinho, ainda encarando Courtney e Tom agora sentados conversando. Tom pegando em suas mãos enquanto ela sorria pra ele.
-Que cara é essa, Peter? – Mike riu se aproximando.
-Não é nada, cara. – Peter riu de leve apertando a mão de Mike. Nesse momento Michael seguiu o olhar de Peter para também encarar a cena.
-Está incomodado por o Tom e a Courtney estarem juntos? – Mike perguntou.
-Qual é, cara, sabe que eu sou louco pela Santana, e a Courtney é minha melhor amiga, não tem nada a ver. – Peter riu torto.
-Peter, não me leve a mal, mas acho que seus sentimentos estão mudando. – Mike riu de leve.
-Como assim? – Peter o encarou.
-Qual é você está se mordendo de ciúmes, queria que fosse você lá com a Courtney e não o Tom. – Mike riu.
-Não vem com essa. – Peter riu de volta. – É sério, ela é só minha amiga, nada mais, eu nem consigo vê-la dessa forma. –Peter disse antes de engolir a seco ao avistar Tom depositar um beijo nos lábios de Courtney.
-Sei. – Mike disse também encarando o beijo. – Bom, então deixe-me dar um conselho- Disse Mike enquanto Peter ainda os encarava com os lábios formando uma linha reta, agora, quase uma careta. – Reflita sobre seus sentimentos, antes que perca a sua “melhor amiga”. – Ele fez as aspas com as mãos.
-Somos só amigos. – Peter disse como se explicasse isso a si mesmo e não mais a Mike, mas seus olhos ainda estavam fixos naquela cena.
-Santana! – Giovanna chamou vendo ela se aproximando de Brandon que bebia um energético no canto da festa.
-Que é? – Santana fez cara de criança birrenta.
-Precisamos de você. – Anunciou Giovanna.
-Agora? – Santana perguntou dando uma olhada para Brandon.
-Agora. – Giovanna acenou com a cabeça. Santana encarou Brandon novamente antes de sair batendo os pés e resmungando. -To indo. – Ela rolou os olhos enquanto caminhava na direção de Giovanna e Dianna.
-Desculpe te interromper, mas preciso mesmo conversar com vocês duas. – Disse Dianna nervosa.
-Tudo bem, já tá chata essa tentativa frustrada de chamar a atenção do Brandon. – Santana revirou os olhos.
As três entraram no banheiro. Dianna se sentou na beirada da banheira e Santana se encostou na pia. Enquanto isso Giovanna se certificava de que a porta estava bem trancada para ninguém abrir por acaso.
-O que houve? – Perguntou Santana encarando as unhas.
-Harry e eu nos beijamos. – Dianna disse apavorada.
-Como é? – Giovanna deu um pulo encarando Dianna boquiaberta.
-Como assim? Quando isso? – Santana arregalou os belos olhos negros.
-Agora. – Dianna respirou ofegante.
-Mas e o Danny e a Chloe, os dois não estão com seus “namorados”? – Santana fez as aspas com os dedos.
-Eu sei. – Dianna levantou a cabeça pra cima em total desespero. – Me sinto péssima, eu estava lá fora com o Daniel, estávamos nos beijando, aí ouvimos um barulho o Danny foi ver o que era, mas era o Harry pra me cobrar explicações, ai enquanto o Danny estava lá atrás o Harry e eu ficamos brigando lá na frente e ai ele disse que eu era cabeça dura, e eu disse que ele era um medroso e louco, ele disse que era louco por mim e ai ele me beijou, e eu não consegui resistir. – Dianna parou pra respirar, mas sua voz tagarelava mais trêmula do que nunca. Santana e Giovanna a encaravam com o cenho franzido devido a rapidez que sua voz explicava o ocorrido. -Aí a Chloe abriu a porta, e o Daniel chegou e a gente parou, e demos uma desculpa de química e agora eu to aqui me sentindo péssima. – Dianna bufou.
-Uau. – Disse Santana. – Desculpa de química. – Ela riu.
-Pois é. – Giovanna riu. –Di, sei que é difícil, mas vocês dois se amam é impossível ficarem longe. – Giovanna se agachou ao seu lado.
-Isso era pra fazer eu me sentir melhor? – Dianna arqueou a sobrancelha e deu um sorriso esperto.
-Santana, fala alguma coisa...-Giovanna a encarou.
-Já viram como o Brandon tá lindo? – Santana bufou encarando o chão. -Que droga, como vou te aconselhar, nem sei como fazer aquele idiota gostar de mim, e ele nem tá mais namorando a Belatrix e mesmo assim não me quer, por que ele não me quer? – Santana se sentou ao lado de Dianna.
-Vai ver ele só precisa de um tempo. – Disse Giovanna.
-Um garoto como o Brandon não deveria precisar de um tempo quando uma garota linda e gostosa como eu está se jogando em cima dele. – Santana bufou.
-Vai ver então que é o seu jeito, ele não deve gostar. – Giovanna tentou acalmá-la.
-Ele gostava da Belatrix, Giovanna. Eu sou pior do que ela? – Santana abriu a boca assustada e encarou o vazio com os olhos arregalados.
-Eu traí o Daniel? – Dianna choramingou.
-Bom, tecnicamente não estão namorando, então não tem um compromisso e assim não tem obrigação de ficarem apenas um com o outro. – Disse Giovanna.
-Mas eu traí a Chloe. – Dianna arregalou os olhos.
-Não, foi o Harry. – Giovanna sorriu.
-E eu ajudei. – Dianna levou as mãos ao rosto.
-Eu sou pior do que a Belatrix. – Santana balançou a cabeça em sinal negativo.
-Não! – Giovanna bufou apontando o dedo indicador para Santana.
-Não devia ter beijado ele, que idiota que eu sou. –Dianna levou as mãos à cabeça, fazendo os dedos escorregarem entre os fios loiros.
-Não devia me atirar pra ele, quer dizer a Belatrix é uma vaca, mas tenho que admitir que ela sempre soube fazer tudo na encolha, e eu sou uma bitch escrachada. – Santana abriu a boca.
-Você não é idiota. – Giovanna apontou pra Dianna. – E você... bom, você... não é escrachada. – Ela apontou pra Santana agora que tinha nesse momento um bico maior que o de um pato.
-Que merda. – Santana apoiou a cabeça na parede. – Qual o nosso problema? Somos lindas e populares e estamos sofrendo por homens sendo que podemos ter quem quisermos a hora que quisermos. – Santana declarou.
-Exatamente! – Giovanna se pôs de pé. –Venham aqui! – Ela puxou as duas pela mão e as colocou de frente para um enorme espelho. -O que vocês veem? – Giovanna disse sorrindo.
-Uma morena linda com um bico feio, uma anã sorridente e uma loira doida. – Santana disse irônica.
-Engraçado, mas é sério. – Giovanna riu.
-Olhos inchados, nariz vermelho, vergonha e corações partidos. – Declarou Dianna rolando os olhos.
-Também não. – Giovanna riu. – Bom, eu vejo três garotas lindas: Uma loira alta, de olhos verdes mais brilhantes que uma estrela e lábios avermelhados como uma maçã e cabelos cacheados como de um anjinho; Uma morena alta de cabelos e olhos negros como a noite, com os lábios mais provocantes e grossos que eu já vi e com uma personalidade ameaçadora. Também vejo uma menina baixinha de pele branca como a neve, cabelos cacheados e castanhos, olhos cor de mel e lábios rosados. – Giovanna riu vendo o sorriso estampado no rosto de Dianna.
-Ou seja, você vê em cada uma de nós as partes soltas da Branca de Neve. – Santana disse séria.
-Admito que tirei as falas desse filme, mas a intenção foi boa e deu certo. – Giovanna gargalhou.
-Deu sim. – Dianna a abraçou e em seguida ambas foram agarradas por Santana.
-Não vamos mais sofrer, certo? – Pediu Giovanna.
-É tudo que eu mais quero. – Respondeu Dianna sorrindo.
-Nem me fale. –Santana rolou os olhos.
-Vamos nos lembrar sempre que somos lindas e populares, erguer a cabeça, sorrir e seguir em frente. – Giovanna estendeu a mão com o dedo mindinho erguido. Santana e Dianna se entreolharam com um sorriso cúmplice e em seguida prenderam seus dedos mindinhos no de Giovanna.
-Muito bem. – Santana sorriu. – Agora vamos sair daqui devem estar pensando besteira já. – Ela rolou os olhos.
-Verdade, vamos! – Giovanna riu enquanto abria a porta.
-Finalmente, eu estou apertado. – Disse Duan adentrando o banheiro com pressa.
-Vai descarregar os docinhos, presuntinho. – Santana riu saindo. -Ah, e cuidado pra não entupir no vaso. – Santana piscou marota para Duan que rolou os olhos e em seguida fechou a porta atrás de si.
-Vou procurar o Mike. – Giovanna anunciou recebendo um olhar repreensivo de Santana que sem dizer uma só palavra se pôs a caminhar. -Quando será que isso vai acabar? – Giovanna torceu os lábios.
-Relaxa, não pode durar pra sempre. – Dianna riu.-Vou chamar o pessoal pra tirar foto! – Anunciou enquanto se pusera a caminhar. Nesse momento Bella adentrou a porta da casa de Giovanna com um sorriso curto. Ela encarou Duan saindo do banheiro e logo foi até ele.
-Meu amor. – Ela disse fazendo o sorriso de Duan se desfazer ao perceber que não poderia mais se aproximar de Rachel que o esperava.
-Bella...oi. – Duan disse forçando um sorriso. – Eu não sabia que viria. – Disse.
-Claro que eu viria. – Bella riu irônica.- Sou a capitã das cheers e a rainha do colégio, eu sempre sou convidada. – Ela sorriu angelicalmente. – Vamos dançar? – Ela disse já puxando Duan na direção de Rachel que corou ao avistá-los juntos, já sentindo arrependimento por ter aceitado dançar com ele depois de ter prometido que ficariam afastados.